quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Agricultura Urbana beneficia moradores, agricultores e consumidores

Você já ouviu falar em Agricultura urbana? Pois é, ela pode ajudar as áreas públicas a ficarem mais bonitas, a ampliar o conhecimento e aumentar a renda dos agricultores, além de oferecer os produtos finais ao consumidor a valores mais baixos.

Um convênio firmado com a Subprefeitura Santo Amaro, a Sociedade dos Amigos de Bairro do Jd. Marajoara (Zona Sul de SP) e o Proaurp - Programa de Agricultura Urbana e Periurbana, instalou no mês passado um viveiro comunitário, onde seus moradores podem doar mudas que serão cultivadas e, mais tarde, plantadas em praças e áreas verdes da região. A área a ser beneficiada tem quase 6.000 m². O viveiro também vai receber do Programa, adubos, sementes e ferramentas para manejo.

Em Parelheiros, Capela do Socorro e M’Boi Mirim, o Proaurp criou ‘a Casa do Agricultor’ que apoia e amplia as atividades como cultivo de legumes hortaliças, plantas medicinais, frutíferas e flores, entre outros. Hoje são mais de 300 membros cadastrados. A partir de novembro, o projeto vai realizar o “Natal Sutentável”, onde em 12 espaços públicos, como mercadões e sacolões, terão vendas de árvores de natal a um preço mais acessível. Os produtos terão um selo de procedência que garante o respeito ao meio ambiente. Josué Sampaio ingressou na Casa do Agricultor e tem boas expectativas para as vendas em árvores para o natal 2010. “Ano passado, vendi uns 30% a mais que quando eu repassava para as lojas de floricultura e jardinagem. Esse ano acredito que vai melhor”. Para os produtores de hortaliças, o programa também prevê a oportunidade de fomentar a distribuição a grandes lojistas e atacadistas.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A cidade de São Paulo terá tarifa de ônibus mais cara


foto: André Dusicska

A passagem de ônibus vai aumentar na cidade de São Paulo em dezembro deste ano. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) informou que a tarifa deve passar de R$2,70 para R$2,90. A informação foi confirmada pelo executivo, nesta quarta-feira (28).

Ainda não há uma avaliação de quanto ficará a integração entre ônibus-metrô ou ônibus-trem. O reajuste de 7,4% é bem superior à inflação prevista para 2010, estimada em 5,05% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE.

O acréscimo na tarifa prejudicará especialmente as pessoas de menor renda, cerca de um terço da população, já que utilizam mais o transporte coletivo que o individual, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O transporte público representa 15% no Índice de Custo de Vida (IVC) dos paulistas. A proposta do aumento prevê o valor de R$ 600 milhões de repasse em subsídios às empresas de ônibus.



A autônoma Rosa Oliveira lamenta o acréscimo na tarifa para passagens metropolitanas


O plano orçamentário para 2011 do município já foi encaminhado para à Câmara dos vereadores, ontem (30), e aguarda aprovação do legislativo. A cidade terá uma verba recorde de 34,6 bilhões em 2011. O aumento representa 19,3% se comparado a 2010, em arrecadação de tributos, como IPTU (12%) ICMS (30%) e ITBI (100%).


Notícias relacionadas:
Kassab visita a Câmara Municipal na entrega proposta orçamentária para 2011- http://www.camara.sp.gov.br/cr0309_net/forms/frmNoticiaDetalhe.aspx?n=2230

domingo, 25 de abril de 2010

Pop Art invade São Paulo


A maior ex
posição de Andy Warhol da América Latina faz temporada na Estação Pinacoteca


Por Kennia Di Andrino





A maior exposição de Warhol já realizada na América Latina, aberta em março, segue na capital paulista até 26 de maio. No primeiro dia da mostra "Andy Warhol, Mr. América", a Estação Pinacoteca em São Paulo recebeu mais de 3 mil pessoas.

Em Bogotá e Buenos Aires, as filas eram permanentes durante toda a temporada. Mais de 250 mil prestigiaram as 169 criações do artista. Também pudera. Considerado “o mestre da pop art” Andy Warhol foi sarcástico, criativo e ousado.

Nos anos 60 reconstruiu através de pinturas, serigrafias, filmes e fotografias os mitos americanos da fama, poder, dinheiro e morte.

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Tudo junto e misturado

. Andy Warhol foi além da esfera da pintura. Interagiu na música empresariando a banda Velvet Underground; na fotografia produziu ensaios polêmicos e no cinema, criou experimentos como “Screen Testes”.

Isso tudo não seria um exagero? Para Herom Vargas, doutor em Comunicação e Semiótica não é exagero algum. Segundo Vargas, Andy Warhol conseguiu romper fronteiras entre as linguagens e soube utilizar uma obra dentro da outra. O especialista lembra das capas de disco da banda Velvet Underground e do símbolo dos Rollings Stones, ambas, criações de Warhol. “Ele soube criar trânsitos e estabelecer pontos entre as linguagens. Pode parecer simples, mas fazer isto com qualidade e consequência não é nada fácil” defende. A artista plástica Vera Lúcia Ribeiro Ricardo, vai além. “Um artista tem que explorar todas as possibilidades e formas de expressão. Assim é possível desenvolver o talento e criatividade”, ressalta.

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Pop Art para que te quero

A Pop Art é movimento surgido na Inglaterra na década de 1950. Entretanto, ganhou notoriedade e repercussão nos EUA a partir de 1960, com obras icônicas de Warhol: Marilyn Monroe (1967) e Campbell’s Soup (1969).

Warhol inovara a arte contemporânea, extinguindo a distinção entre arte erudita e comercial. Pôs em xeque o que era realmente obra de arte e o que era fabricado apenas para o consumo de massa. Introduziu conceitos da publicidade e da fama.

Sobre a superficialidade em que o mundo se encontava, o próprio artista classificou seus trabalhos como “Fácil e sem nenhuma reflexão”. Para Leslye Revely, mestre em Artes Cênicas e professora de História da Arte, o amricano fez de suas obras uma reprodução em série para “expor a repetição da qual somos sempre submetidos, como por exemplo, na publicidade”, destaca.

E com toda razão. Se nos anos 60 estas percepções eram singelas, hoje sem dúvida, elas se tornaram cada vez mais evidentes e violentas. Revely defende “Andy Warhol é um artista completo, pois teve a ideia da interdisciplinaridade em suas obras”.

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Entre a feiura e a beleza

“Não sou um crítico social, simplesmente uso estes objetos nas minhas pinturas. (...) Eu não estou tentando criticar os EUA de forma alguma, não estou tentando mostrar qualquer tipo de feiura”, dizia Warhol.

Feiura, aliás, não fazia parte de sua filosofia de vida. O garoto nascido em Pittsburgh era muito vaidoso. Quando se mudou para Nova York fazia questão de viver cercado de moda e das celebridades mais bonitas. Fez de sua galeria de arte o point dos famosos. Na Factory (fábrica) reunia amigos, artistas e poderosos.

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Artista multimídia

. Produtos consumidos no cotidiano dos americanos foram ilustrados por ele. Garrafas de Coca-cola, sucrilhos Kellog’s e sabão em pó Brillo. Che Guevara, Mao Tsé-Tung, Elvis PresleyMona Lisa não escaparam de versões em série e coloridas. e até “Foi genial mesclar artes plásticas com design visual e comercial”, completa Vera Ricardo .

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Dinheiro e fama, o que há de errado nisso?

A profética frase: "In the future everyone will be famous for fifteen minutes". (No futuro qualquer um será famoso por quinze minutos). Legitima a vontade, que antes considerada pejorativa. Hoje os quinze minutos e fama não é mais considerado um absurdo.

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Alguém aí discorda?

Discorda. Robert Hughes, crítico de arte e antigo cronista da revista Time, em entrevista a revista Veja de 25 de abril de 2007, é acido: “Warhol foi uma das pessoas mais chatas que já conheci, pos era do tipo que não tinha nada a dizer. Sua obra não me toca. Ele até produziu coisas relevantes no começo dos anos 60. Mas no geral, não tenho dúvidas de que é a reputação mais ridiculamente superestimada do século XX”.

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Morte

Aos 59 anos, teve de operar da vesícula. A operação correu bem, mas Andy Warhol morreu no dia seguinte. Sua morte foi súbita. Para quem o conhecia, o fato parecia ter sido previsto por ele. Dias antes Warhol participou de um desfile de moda como se eternizasse, como que por ironia, os seus 15 minutos de fama.


segunda-feira, 12 de abril de 2010

Entre um verde e outro

A discussão sobre o consumo consciente revela a vaidade dos setores relacionados, retarda o benefício ao consumidor final e atrapalha o meio ambiente

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No mês de março foi lançada a campanha da rede Carrefour para substituir as sacolas plásticas comuns, distribuídas em suas unidades, por sacolas biodegradáveis. O hipermercado quer atingir 100% das lojas em quatro anos. A notícia foi suficiente para abrir uma discussão sobre o consumo consciente na mídia, e para aquecer a justificativa dos setores engajados no assunto.

As sacolas biodegradáveis custam entre 10% a 15% a mais do que as comuns, o que desestimula muitas lojas varejistas (já que são as que mais distribuem ao consumidor) a adotá-las. Sem contar que faltam políticas públicas para incentivar desde o micro ao grande empresário a implantá-las no comércio.

Padronizar, antes de tudo

A Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (ABIEF) comemora o programa de certificação das sacolas plásticas dentro das Normas da ABNT. A padronização garante resistência e qualidade ao produto. Com apenas, uma unidade, por exemplo, é possível acomodar um volume de até 6 quilos.

Em 2007 o programa criado pela associação promove a conscientização e a redução do desperdício no varejo. Em três anos houve uma queda de 16,2% (Em 2007 o consumo no Brasil era de 17,9 bilhões de sacolinhas. Em 2008 caiu para 16,2 bi . E em 2009 para 15 bi).

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Fúria e isenção de culpa


Um editorial, feito pela Folha de S. Paulo em 6 de Março de 2010 (sobre a saudação à iniciativa do Carrefour), causou perda de compostura da ABIEF. No site, uma carta assinada pelo presidente, Alfredo Schmitt, consta: "É um conceito errôneo classificar as sacolas plásticas como lixo, pois estas são recicláveis". E ironizou: “se há sacolas flutuando em algum rio, é porque alguém fez o descarte de modo inadequado”.

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Como promoção para o correto fim das sacolas plásticas, a associação criou um hotsite com informações sobre os pontos de coleta e reciclagem das embalagens: http://www.sacolinhasplasticas.com.br/. Porém, o que a ABIEF não divulga é uma estimativa de quantas, das sacolas produzidas, são recicladas.


Sacolas oxibiodegrádeveis salvam o planeta?

Segundo o Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (PlastiVida) não. Estes materiais não se “biodegradam” (ou seja, não se decompõem por um processo natural), pois recebem um aditivo para acelerar o processo de degradação.

Eles afirmam que a decomposição não acontece em até seis meses, item requerido por normas técnicas nacionais e internacionais. Ao inicio da degradação, o material transforma-se em milhares de pedaços e não desaparecem. E preveem: "Os resíduos viram um pó que pode contaminar córregos, rios, represas, lagos e mares".

Com relação à campanha do Carrefour, o Instituto desafia a rede a adotar normas técnicas para garantir que a resistência das novas sacolas seja iguais as das sacolas comuns.

Onde entra o consumidor

As dificuldades não acabam por aí. Conforme a pesquisa “Consumidores conscientes - o que pensam e como agem” do Instituto Akatu, uma parcela significativa do público pode deixar de considerar impactos sócio/ambientas, no momento de decisão da compra, se houver preço mais elevado ou falta de informações do produto.

A assistente comercial, Fernanda Macedo, busca comprar produtos responsáveis desde que não tenha um preço muito elevado com relação aos demais. “Não dá pra pagar muito acima do valor médio”, desabafa. “Claro que prefiro, ao comprar refrigerante, por exemplo, adquirir embalagens retornáveis do que as de plástico”, completa.


Consumidora na busca de produtos responsáveis ecologicamente, mas que não agridam ao bolso.


É difícil assim?


O Instituto Akatu ainda revela que a consciência não necessariamente corresponde ao comportamento. Ou seja, há uma maior a tendência do público em ter as opiniões esperadas de um consumidor consciente, do que efetivamente adotar as práticas correspondentes no seu dia-a-dia.

É como, por exemplo, se perguntarmos aos nossos colegas, de alguma forma, se eles preferem produtos ecologicamente corretos e se esperam que as empresas sejam mais responsáveis. Provavelmente a maioria responderá que sim. Mas se perguntar quantos deles fazem a separação dos materiais recicláveis em casa para coleta seletiva, provavelmente a resposta será contrária.

Enquanto isso

Talvez esta consciência verde ainda esteja engatinhando. Mas a questão do descarte do lixo já é bem antiga. Portanto, o que nos resta fazer?

Enquanto as sacolas biodegradáveis não invadem o comércio, muitas redes varejistas vendem sacolas retornáveis entre R$ 3,99 a R$7,99. O material é lavável, resistente e normalmente tem um design atraente. Aproveite a deixa para usar uma dessas sacolas retornáveis nas próximas compras, dê o fim correto a cada material, e sempre que possível, prefira os bons produtos: para natureza e para o seu bolso.

domingo, 28 de março de 2010

ÚLTIMAS NOTÍCIAS - CÃO DO IPIRANGA



Cão do Ipiranga:Acompanhe as últimas notícias: http://caodoipiranga.blogspot.com/


Ajude com doações de ração ou adotando um animal

Não descansar enquanto houver crueldade gratuita



Denuncie toda e qualquer forma de violência contra um animal
Em caso de maus tratos a animais LIGUE GRATUITAMENTE para: 156

sexta-feira, 19 de março de 2010

Desumano


No dia 4 de março de 2010, na cidade de São PAulo, o cidadão Ailson Teixeira, de qualificação ignorada, residente na Rua Dr. Mario Vicente, 920 – fundos – Ipiranga- São Paulo/ SP, foi acusado de enforcar um cachorro em sua casa.. O fato foi testemunhado pos moradores do entorno do local e registrado na 17ª Delegacia de Policia de São Paulo (Boletim de Ocorrência n° 1.111/2010,).


Assine o abaixo assinado. Isso tem que acabar!
http://www.petitiononline.com/ipiranga/petition.html

Imagens:

http://caodoipiranga.blogspot.com/search?updated-max=2010-03-05T10%3A17%3A00-08%3A00&max-results=7

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Bisturi or not bisturi, thats the question




Certa vez, fui visitar uma amiga no hospital que tinha acabado de fazer uma cirurgia estética. Era natural que ela estivesse com dor, já que a anestesia estava passando.

Sua mãe estava aflita, pois via a filha se revirar no leito, gemer e pedir medicação. Ela sentia a angústia de ver a filha assim, mesmo sabendo que foi a própria quem desejava tal sacrifício. Mães... sempre mães!
Fiquei algumas horas, conversando com a mãe dela e vi minha amiga dormir um pouco depois de tanta agitação. A medicação estava começando a fazer efeito.

Fiquei imaginando,
até onde vale a pena sentir dor para ser recompensada? Não é ser um pouco ser masoquista? Talvez.
Mesmo assim, acho que vale a pena
sim, desde que se saiba que é uma decisão exclusivamente da pessoa e que acarreta suas consequências.

É como decidir ter um filho, para saciar o desejo de ser mãe, salvar o casamento ou simplesmente gerar uma vida, tendo mais um motivo para se preocupar e se dedicar. O desafio é grande, mas a alegria de
ter um filho é muito compensadora!

No entanto, se tratando de estética, é como cultivar este orgulho, só que mais voltado ao seu umbigo (ou nariz, seios, orelhas, depende do que for operar...).

Sim, talvez é um pouco egoísta. Mas
quantas decisões tomamos na vida, pensando em nós mesmos?

Uma proposta de emprego que te fará trabalhar muito mais, porém, trará um retorno financeiro melhor. Daí vale a pena sacrificar horas de lazer, suspender certo tempo com a família e desgastar a saúde...
Tudo em nome do sucesso profissional!

Ou entrar num novo curso, faculdade, pós. Requer mais tempo de estudo, mais dinheiro, mais dedicação e
menos descanso.

Ah...
Tais decisões, ao meu ver, vão muito além do julgamento das pessoas. E se tratando de estética é além do ‘se sentir bonita’. É mexer com a autoconfiança, é renovar antigos planos, é (re)conquistar alguém, é chamar atenção para seu exterior e até evidenciar valores não tão visíveis, como a perseverança, foco e paciência.

Afinal, os corajosos que enfrentam o bisturi, seringas e as dores do pós-operatório, não têm medo dos
desafios. Isso, ninguém pode negar.

Esticar, preencher, encher, sugar, remodelar... Sim... Somos uma massinha de modelar!
Poxa, ao longo da vida somos moldados por nossos pais, família, escola, profissão, opinião, ideologia, experiências, e, o que há de errado em modelar no externo também?

A vida é curta demais pra ficarmos incomodados com algo que pode ser mudado, melhorado.
É uma decisão particular da qual não cabem julgamentos. Assim como trabalhar mais, estudar mais, ter um, nenhum, cinco ou dez filhos.
Cada um tem que definir como deseja ser feliz.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

E pra a imprensa nada! ...Nada mesmo


Desespero de Eloá sob mira do ex-namorado

Fiquei pasma ao ler hoje, que a Secretaria da Segurança Pública publicou ontem norma que ordena aos policias civis e militares a manterem a Imprensa distante de ocorrências com reféns. Como no caso de Eloá Pimentel, 15, morta pelo ex-namorado em Santo André (SP) em outubro de 2008.

Terrível a postura de parte da imprensa com relação a cobertura do sequestro, exemplos das apresentadoras Sonia Abrão, Ana Maria Braga (também jornalistas) e Ana Hickman.

Podia ter dado certo as entrevistas com o sequestrador, ao vivo, para estimular o criminoso a desistir. Mas não deu. Pelo contrário, deu mais foco a ele e a menina foi morta. Será que as apresentadoras e emissoras queriam o mérito de ter feito Lindemberg Fernandes desistir?

Que know how estas mulheres têm como psicólogas ou assistentes sociais em lidar com situações de risco? Ou pior, em negociar a rendição de um criminoso ou a vida de um refém?

Este não é o papel da comunicação. Nem do jornalista. A imprensa pode sim estar presente. Pois só o 'estar presente' já reafirma o dever social (em noticiar o que é de interesse público), e talvez, reafirmar alguma garantia para o sequestrador em negociação com a polícia, feita ali, frente às câmeras. Dar o flagrante ou o furo de reportagem, conseguindo material exclusivo para ser exibido é sempre bem vindo aos jornalistas. Porém nesses casos, cabe à polícia resolver. Independete de ter sido bem ou mal sucedida. É à polícia a quem é conferida este poder.

Na sucessão de erros da própria polícia (em esperar mais de cem horas para dar um desfecho no caso), cabe agora se apoiar no repugnante papel da imprensa que fez da tragédia um espetáculo e piorou a segurança dos envolvidos.

Daí desconta-se em todos por conta dos oportunistas como o falecido programa 'Aqui, Agora' (que se metia em frequentes tiroteios, confusões e sequestros a fim de registá-los) que garantem o show de violência na TV e 'tentam ajudar a polícia na negociação' com os bandidos que ameaçam matar reféns. Todos tentam ser heróis.


Triste ver que o papel dos profissionais em comunicação devem ser delimitados com normas, afim de não interferir no que não é de sua alçada. Sonia Abrao retrucou dizendo que cumpria sua "função de jornalista".

Alguém aí pode esclarecer qual foi?

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Confira a REVISTA MODERNA!


A Revista Moderna é fruto de um trabalho acadêmico dos estudantes de jornalismo: Fernanda Souza, Pamela Guzzo, Marcio Moreno, e eu, Kennia Di Andrino.

Nos divertimos muito ao fazer este trabalho. Dedicado ao público feminino, a revista busca falar sobre saúde, tendências, bem estar, moda e profissões que vem sendo encarada sem tabus por muitas mulheres!

Na capa, a bandeirinha Ana Paula Oliveira nos fala antes de entrar para o programa A Fazenda, em entrevista exclusiva, sobre futebol, polêmicas e expectativas em sua carreira.

Veja também a matéria sobre a polêmica cirurgia de redução de estômago, com relatos de três mulheres sobre operação, recuperação e o resultado.

Saiba quais motivos que levam algumas mulheres a adiar a maternidade. Surpreenda-se com o que os homens abominam no comportamento feminino!

Boa leitura! http://issuu.com/kukadiandrino/docs/revistamoderna

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Eventos culturais celebram aniversário de São Paulo

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Nestes 456 anos de história, São Paulo comemora seu aniversário com eventos culturais em diversas localidades


Ao longo desses séculos, desde 25 de Janeiro de 1554, quando os padres jesuítas fundaram o Real Colégio de São Paulo no intuito de catequizar os índios, o pequeno vilarejo foi se transformando e presenciou inúmeros fatos históricos para o país.

No sábado, 23 de Janeiro, o Museu da Língua Portuguesa (Praça da Luz, s/n) homenageia a capital a partir das 14h no Espaço Café. O escritor Cesar Obeid, conta histórias e faz repentes a partir das sugestões do público. Já às 15h30, o Sarau Chama Poética apresenta poemas e canções sobre a cidade de São Paulo. Entrada: R$ 4,00, no sábado, e no domingo, a entrada é livre.

Na segunda, feriado na capital, a Prefeitura vai realizar no Parque da Independência (Av. Nazaré, s/n. – Ipiranga) a partir das 15h, seis horas de música com shows de Érika Machado, Flávio Venturini, Milton Nascimento e Lô Borges, com entrada franca.

O Museu Afro Brasil, (Rua Pedro Álvares Cabral, s/nº Pq. Ibirapuera) oferece exposição fotográfica com acervo que retrata a cidade no início do século XIX. O público contará também com apresentações de chorinho, samba, frevo e baião com o grupo Regional Brasileiro. Além de música eletrônica com a DJ Evelyn Cristina.

Para quem gosta de dança, o Teatro de Dança (Av. Ipiranga, 344, subsolo) realizará um baile, das 16h às 22h. Os iniciantes terão orientação de instrutores que vão ensinando, passo a passo vários ritmos como gafieira, milonga, salsa, forró e tango. A entrada é gratuita.

Ainda no feriado, o Mosteiro de São Bento (Largo de São Bento, s/n. - Centro) abrirá suas áreas secretas para uma exposição de arte contemporânea com obras de Carlos Eduardo Uchôa, José Spaniol e Marco Giannoti, gratuitamente.

Aproveite o aniversário de São Paulo para conhecer mais sobre sua história. Afinal, os 120 teatros, 71 museus e 11 centros culturais abrigam a memória, cultura e diversidade desta que é uma das maiores e mais importantes cidades do mundo.

Fontes: www.cultura.sp.gov.br e www.prefeitura.sp.gov.br

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Com muito prazer



O mercado erótico no Brasil está crescendo e as mulheres tem participação neste segmento


Visual aconchegante e receptivo como de uma loja qualquer pensada principalmente para mulheres. Cada dia mais, os sex shops também conhecidos como boutiques eróticas, estão valorizando esse público que corresponde atualmente a 70% das compras do mercado.


A indústria erótica chegou ao Brasil há três décadas e movimenta hoje cerca de R$ 900 milhões por ano. “Fato relevante, até porque não se trata de um mercado regulamentado”, destaca Evaldo Shiroma, presidente da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (ABEME). “Alguns produtos entram no Brasil como brinquedos”, complementa.



Para elas

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. .Uma das empresas a pensar no público feminino foi a boutique Mimo Sexy, que está há quatro anos na região de Alphaville, em Barueri – São Paulo. Renata Bertacini, sócia da loja, conta que hoje 90% de seus clientes são mulheres. Ela revela que antes de abrir o comércio com a irmã (Fernanda), foi visitar outros sex shops. Quando ela entrou, ficou impressionada, pela disposição mal organizada dos produtos e pelo atendimento de um homem que explicava o funcionamento dos mesmos de forma grosseira. A hoteleira percebeu um déficit no atendimento e decidiu apostar: “Vi que aquele era o ramo de negócio que queria, mas em um formato mais ‘leve’. O intuito era focar principalmente a classes A e B e o público feminino”, enfatiza Bertacini.


Mas não é só com produtos que as boutiques sexys tentam agradar as mulheres. Após uma pesquisa a ABEME chegou à conclusão de que os filmes eróticos não agradam muito a elas. Com isso, algumas lojas oferecem ‘cursos’ de Strip Tease, Poli Dance, entre outros, para chamar a atenção e fidelizar clientes.


Fernanda Groto, 27 anos, confessa que tinha curiosidade e vontade de ‘apimentar a relação’. Comprou um gel para o corpo com efeito gelado e dadinhos para brincadeiras com o parceiro. "Meu marido adora quando eu faço surpresa", diz Fernanda. Ela relata que sempre passa em uma loja para saber das novidades. E não precisa ser data especial para surpresa "O resultado sempre é bom", exclama.


Leopoldo Nochese, dono da Doc. Sex, em Pinheiros - São Paulo, discorda que a maioria dos consumidores fosse o público masculino: “Há muito tempo, as mulheres estão mais desinibidas. Entram em uma loja menos envergonhadas do que os homens”, afirma o lojista.

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Made in Brazil


O Brasil tem aumentado a fabricação de cosméticos e ‘brinquedos’ eróticos, chegando a representar 40% do estoque das lojas do ramo. A indústria nacional perde para norte-americana, chinesa e europeia, que inovam os produtos. Como no caso da boneca inflável com efeitos especiais, vinda de Hollywood. “As próteses melhoraram na qualidade do material e acabamento. Existem algumas bem parecidas com as importadas, que ainda são consideradas superiores”, defende Renata. Já Nochese concorda, mas garante 50% do estoque da loja com os produtos nacionais. Para os clientes, o fator qualidade também faz diferença: “Apesar de gostar de ir a diferentes lojas para saber o que é novidade, me preocupo com o compro, com a qualidade e se há riscos para a saúde”, explica Fernanda.


Visibilidade


A Erótika Fair, a feira erótica brasileira, é destacada como a maior da América Latina. Ocorre desde o ano passado, duas vezes por ano, com exposições das novidades do mercado nacional e internacional. Mas não é unanimidade entre os lojistas: “A Erótica fair é um erro, pois reúne fornecedores e lojistas no mesmo espaço. E os preços dos fornecedores são mais baixos do que os oferecidos pelos lojistas”, revela Nochese.

Para a ABEME, a feira é um ótimo negócio em questão de exposição, pois os fabricantes nacionais podem aparecer: “É uma chance a mais que temos para crescer”, considera Shiroma.

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Matéria de Kuka Di Andrino e Fernanda Souza

Não engoooorde seu cão assim!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O que mudou na reestruturação da Febem

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Comparada à antiga Febem, a atual Fundação Casa proporciona melhor tratamento e reabilitação aos jovens infratores

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Foto: Eliel Nascimento


Internos da CASA Peruíbe em aula de educação física

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Quando se fala em Febem (Fundação do Bem Estar do Menor) logo vem a imagem de uma instituição que não corrige ou educa o menor infrator; ou, vem a imagem das rebeliões que assolavam os grandes complexos da Fundação. E não é pra menos, no final de 2005, a Corte Internacional de Direitos Humanos, pela Organização dos Estados Americanos (OEA), recebeu denúncias das entidades de direitos humanos sobre maus tratos e espancamentos nas unidades, vindos do Complexo do Tatuapé.


Monitores relatam que nas rebeliões, os menores subiam no telhado pegavam os funcionários como reféns, para garantir a fuga. O grande problema deste e outros complexos era a superlotação. Os adolescentes com 18 anos ficavam juntos com os de 14, 13 anos. Os mais velhos acabavam influenciando os mais novos a participarem. Quando estourava uma rebelião, o funcionário corria se desse tempo, ou se trancava em uma sala. A tropa de choque era acionada e então o conflito era inevitável.


Depois das denúncias, muitos funcionários acusados de maus tratos foram afastados e novos servidores temporários foram contratados, agravando o problema de controle das rebeliões. “A falta de experiência e preparação para situações como esta foi desastrosa”, diz Lucas Tavares, coordenador de comunicação social da instituição. Neste momento crítico na administração da Febem, Berenice Giannella, procuradora de Estado e mestre em Direito Processual Penal assumiu a presidência em 2006. Tinha o desfio de ‘pôr a casa em ordem’ e criar 41 novas unidades de internação, para desativar o Complexo do Tatuapé que concentrava 80% dos jovens da capital. Nesta nova proposta, seguiriam a mudança de nome Febem para Fundação Casa (Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente). Tavares conta que a cultura e o regimento interno das unidades também se adaptaram – um processo minucioso e de longo prazo – já que muitos dos antigos funcionários, seguiam uma cultura de violência. “Reformulamos o conceito pedagógico e recapacitamos os servidores nos cursos de reciclagem, para melhorar o atendimento ao adolescente”.

Por causa da aglomeração dos menores nas unidades, o atendimento técnico ficava imobilizado e a segurança ameaçada. Com este cenário, era difícil re-socializar o jovem e fatalmente os problemas disciplinares surgiam. Hoje as internações são em menor número, adotando outras medidas socioeducativas, como a ‘semiliberdade’ e ‘meio-aberto’ (Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade). As medidas são aplicadas de acordo com o ato infracional e a idade do adolescente. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) regem as normas e diretrizes da Casa.


Totalizam-se 141 entre 39 novas unidades e as já existentes em todo o Estado de São Paulo. As novas instalações lembram escolas, o oposto da imagem prisional dos complexos da antiga Febem. Há três pisos, com salas de aula, dormitórios, consultórios médico e odontológico e uma quadra poliesportiva no terceiro andar.

No modelo anterior da instituição, o menor só saía em casos extremos, todo o atendimento prestado era dentro das unidades. Hoje a Casa oferece cursos de iniciação profissional ao invés de profissionalizante. “Ao assumir que somos uma instituição incompleta, você liga o jovem à sociedade, e mesmo com o risco de fuga, nós damos esta chance” explica Tavares. Ou seja, quando há um bom desenvolvimento pessoal do interno, como reconhecimento, este ganha progressivamente oportunidades.


Há alguns que até já cursam faculdade (com acompanhamento e o transporte especial).



“Se ele (o jovem) não tem padrões em casa, ele passa a adotar os da rua, que o acolhe”



Assistente social (funcionária há mais de 20 anos), Marta* conta o quanto é importante a estrutura familiar na formação do jovem dos dias de hoje. Para ela, os jovens infratores são como qualquer outro jovem, e o primeiro e importante passo para os pais e educadores é saber o que ele espera da vida. “Do mesmo jeito que ele é na fundação, ele é em casa. Se ele não tem padrões em casa ele passa a adotar os da rua, que o acolhe”, declara. Com bases nas pesquisas realizadas na fundação para conhecer o perfil das famílias, vai além: “Muitas mães tiveram filho quando adolescentes e não tiveram estrutura financeira ou psicológica para criá-lo bem”. O ambiente em volta quando não é o mais favorável, deixa os jovens com expectativas, mas sem maturidade e paciência para colher as conquistas. “O jovem tem a necessidade de se firmar no grupo ou em sociedade e mostrar status, quando não há emprego e preparação educacional, ele se depara com a realidade excludente e muitos acabam caindo no mundo do crime”.

Dentro das unidades, as assistentes sociais, psicólogas, professores e pedagogos realizam um diagnóstico multidisciplinar, onde são levantadas informações sobre a família; uso ou envolvimento com drogas; problemas psiquiátricos e nível escolar. A partir dessa avaliação inicial, levantam-se as necessidades: intervenção na família, reforço escolar, ou até mesmo habilidades artísticas para que possa fazer parte do grupo de teatro, música ou artes plásticas.


Para estimular a criatividade e agregar outros valores, há até um festival, que será organizado no Memorial da América Latina, no próximo dia 17 de maio. É o 2º CASA Rap Festival, que vai escolher entre os 38 gruposde todas as unidades estado de São Paulo, os 15 que vão para a fase final. O tema definido para composição das letras é “Ter direito à vida, ter direito igual”. O júri é formado por nomes conhecidos do universo Hip Hop.

Histórico

Segundo a fundação, atualmente são quase 20 mil jovens atendidos entre os regimes de liberdade assistida, semiliberdade e internação. Esta assistência são à jovens de 12 a 21 anos de idade. Porém, há três décadas (até então chamada de Fundação Pró-Menor), abrigava crianças carentes, abandonadas e infratores. As crianças carentes, passavam o dia na instituição e, à noite ou mesmo nos fins de semana voltavam para os lares. As abandonadas tinham a chance de serem adotadas e os infratores cumpriam a medida de acordo com a decisão judicial. Com a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990, a responsabilidade do Estado, ficou em atender o menor infrator enquanto e as abandonadas e carentes passaram a ser assistidas pelas creches das prefeituras, ONGS e igrejas.



“Conseguimos aplicar as atividades, conversar com os jovens, enfim, humanizar o processo de forma bem mais efetiva”

Se a qualidade de assistência ao jovem infrator melhorou, o número de reincidência também: até 2005 a taxa era de 29%, contra 3,21% na gestão atual. Rilda Angelina, instrutora que já trabalhou nos complexos Tatuapé e Raposo Tavares e Imigrantes, conta a melhora que sentiu na Instituição quando voltou em março de 2009. “Hoje está muito mais fácil de trabalhar pedagogicamente. Conseguimos aplicar as atividades, conversar com os jovens, enfim, humanizar o processo de forma bem mais efetiva”.

Direitos e deveres

No regimento interno, são claros os direitos e deveres dos internos: respeitar os servidores, participar das atividades, cumprir as medidas disciplinares e cuidar do patrimônio físico. Quanto aos incentivos há premiações como sessões de cinema e teatro, show e jogos esportivos. Os servidores por sua vez devem manter a disciplina entre os internos e ajudar o jovem a superar as dificuldades, para se desenvolver como pessoa.

Apagando a imagem negativa


Quanto à imagem da Febem, Lucas afirma que ‘é um trabalho de formiguinha’, pois, tem que demonstrar os resultados positivos da Casa internamente e na sociedade. Segundo ele, no ano passado, quase 70% das notícias abordadas pela mídia foram positivas. “Só das rebeliões não serem notícias já é um avanço, há 5 meses não ocorre uma. Como uma parcela da sociedade já conhece o novo conceito da Fundação, o desafio fica por conta de fazer um trabalho maior. “Precisamos de investimentos em publicidade pra campanhas mais específicas”, finaliza.




Marta, nome fictício. A funcionária prefere não se identificar.

Fontes: http://www.casa.sp.gov.br/

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Delícias sem carne



Para quem procura uma alimentação mais saudável, pode se tornar uma opção recorrer a dietas que diminuem ou excluem a carne do cardápio. A diminuição deste consumo enfoca principalmente questões de sustentabilidade ambiental, direitos animais e a saúde humana. No entanto, é importante fazer um acompanhamento com um nutricionista ou endocrinologista, para readaptar a alimentação e assim evitar deficiências em nutrientes, proteínas e vitaminas como a B12, que possam pôr em risco a saúde.


Cristiane Magalhães, atendente bancária de 26 anos, se tornou vegetariana pura (vegan, ver Box) há quase seis anos. Por não consumir produtos de origem animal, como o leite e ovo, ela ingere um suplemento vitamínico com complexo B, para repor a vitamina B12, importante para o sistema neurológico.

Este crescente público conta com restaurantes e produtos diversos que acompanham as exigências de um consumo alternativo. A consultora Flávia Helena, 30, vem tentando diminuir a carne vermelha da alimentação. Na hora do almoço procura restaurantes com opções orgânicas e vegetarianas, “a comida é bem temperada e a proteína de soja é saborosa, não sinto falta de carne”, diz.


Luis Mello é professor de Kung Fu, e campeão sul-americano na categoria. Criou um instituto que traz práticas de artes marciais, cultura chinesa e vegetarianismo. Luis não come carne há 16 anos e pratica o esporte há 20. Ele explica o segredo para deixar a carne de lado, "tudo começa com o desapego do paladar e consequentemente vira o hábito de respeitar a vida animal", argumenta.


Dentre os conceitos, existem três tipos de dieta:

Ovo-lacto-vegetariana - Exclui todos os tipos de carne, permitindo o consumo de ovos, leite e seus derivados.

Lacto-vegetariana - Exclui todos os tipos de carne e também os ovos, permitindo o consumo leite e seus derivados.

Vegana (Vegetariana Pura) - Exclui todos os alimentos de origem animal, inclusive ovos, leite e seus derivados. O vegano também se abstém do consumo de produtos (alimentares ou não) que contenham qualquer traço de crueldade animal, como mel, lã, couro e cosméticos que contenham ingredientes de origem animal ou que tenham sido testados em animais.

O que não pode faltar no menu para ter uma refeição saborosa?


O vegetariano Alexandre Ramos, 37, é fã de bolo de brigadeiro. “Esfiha de sojão e macarronada não pode ficar de fora”, acrescenta. Cristiane fica indecisa para apontar um prato. “São tantos! Mas gosto muito da panqueca de soja e legumes com molho vermelho”. Natanael Silva não é vegetariano, mas acostumou-se com as receitas que a filha adepta ao estilo faz e conta que gosta das sobremesas de frutas. “O creme gelado de mamão com amêndoas é fácil de preparar e fica muito bom”, exclama.



Receita rápida e saborosa:


Creme de Mamão com Amêndoas


12 à 20 amêndoas hidratadas e sem pele
200 gramas de mamão

Bata no liquidificador o mamão com as amêndoas e coloque pra gelar.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Crônica - Medo de quê?



Ao conversar com alguns amigos a respeito de medos, traumas e incômodos, vi que grande parte deles eram formados na infância. Vamos aos relatos:


Causo número 1:


Dias desses, uma amiga me contou que tinha medo do John Bon Jovi. Quando era mais nova, a irmã dela tinha no quarto uma imagem em tamanho real do cantor, e, por dividirem o mesmo espaço, ao apagar a luz, os olhos dele pareciam fitá-la enquanto todos dormiam. Como vingança, ela derrubava o cantor num golpe quase ninja, ou o levava pra bem longe: a cozinha. Sua irmã, ao acordar, via seu ídolo de cara no chão ou comicamente em frente a geladeira e irritadíssima, fazia a pobre além de sentir medo, também ter raiva daquela figura de papelão - de tanto que falava em defesa do homem dos seus sonhos.


Causo número 2:


Um outro amigo que também encrencava com pôsteres (aliás, o que há de errado com os pôsteres dos anos noventa?) disse que o problema dele era uma dupla nacional, que estourou sucessos com suas vozes agudas e seus cabelos tipicamente sertanejos*: Zezé Di Camargo e Luciano. Quando o garoto ia para a casa da tia, justamente na hora de dormir, os olhos dos rapazes colavam nele como o refrão de suas músicas melódicas... Mas o que ele fez pra se livrar do medo? Simples: deu fim rasgando em picadinhos o pôster da tia enquanto ela estava fora, e jurou que não sabia de nada assim que o intimou em tom de ameaça.


Causo número 3:


Outro amigo (nossa, quantos amigos problemáticos eu tenho!) queria ver o diabo, mas não queria ver o boneco Fofão. E pra piorar, também odiava palhaços.


Nesta altura do campeonato me pergunto: Por que há tantas pessoas com medo de artistas? Um cantor metido a hard rock com calças de onça; dois sertanejos de cabelos repicados e vozes finas; figuras infantis como um boneco ou um simples palhaço? Ah, se ainda fosse o medo do ‘palhaço da pirua’- que no final da década de oitenta muito se comentava que, próximo às escolas de primário, ele oferecia doces para as crianças e vapt! Enfiava a criancinha na Kombi e nunca mais se tinha notícia - daí sim, eu entenderia.


Eu nunca fui muito medrosa, mas tenho de confessar que fico inquieta quando vejo uma freira (sim, uma freira. Qual o problema?), baratas e panelas de pressão no fogo...


Mas, voltando ao lance de artistas, tenho três nomes, que você também há de convir que são figuras estranhas mesmo: Elza Soares (esticaada!), Calby Peixoto (???!!!) e por último, uma que em vida ou morte foi a mais estranha de todos os tempos: O rei do Pop, Michael Jackson. Aliás, este último dispensa comentários. Afinal, pretendo dormir bem hoje à noite.





*Entende-se como cabelos tipicamente sertanejos: cortes repicados em cima e longos em baixo.