quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Agricultura Urbana beneficia moradores, agricultores e consumidores

Você já ouviu falar em Agricultura urbana? Pois é, ela pode ajudar as áreas públicas a ficarem mais bonitas, a ampliar o conhecimento e aumentar a renda dos agricultores, além de oferecer os produtos finais ao consumidor a valores mais baixos.

Um convênio firmado com a Subprefeitura Santo Amaro, a Sociedade dos Amigos de Bairro do Jd. Marajoara (Zona Sul de SP) e o Proaurp - Programa de Agricultura Urbana e Periurbana, instalou no mês passado um viveiro comunitário, onde seus moradores podem doar mudas que serão cultivadas e, mais tarde, plantadas em praças e áreas verdes da região. A área a ser beneficiada tem quase 6.000 m². O viveiro também vai receber do Programa, adubos, sementes e ferramentas para manejo.

Em Parelheiros, Capela do Socorro e M’Boi Mirim, o Proaurp criou ‘a Casa do Agricultor’ que apoia e amplia as atividades como cultivo de legumes hortaliças, plantas medicinais, frutíferas e flores, entre outros. Hoje são mais de 300 membros cadastrados. A partir de novembro, o projeto vai realizar o “Natal Sutentável”, onde em 12 espaços públicos, como mercadões e sacolões, terão vendas de árvores de natal a um preço mais acessível. Os produtos terão um selo de procedência que garante o respeito ao meio ambiente. Josué Sampaio ingressou na Casa do Agricultor e tem boas expectativas para as vendas em árvores para o natal 2010. “Ano passado, vendi uns 30% a mais que quando eu repassava para as lojas de floricultura e jardinagem. Esse ano acredito que vai melhor”. Para os produtores de hortaliças, o programa também prevê a oportunidade de fomentar a distribuição a grandes lojistas e atacadistas.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A cidade de São Paulo terá tarifa de ônibus mais cara


foto: André Dusicska

A passagem de ônibus vai aumentar na cidade de São Paulo em dezembro deste ano. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) informou que a tarifa deve passar de R$2,70 para R$2,90. A informação foi confirmada pelo executivo, nesta quarta-feira (28).

Ainda não há uma avaliação de quanto ficará a integração entre ônibus-metrô ou ônibus-trem. O reajuste de 7,4% é bem superior à inflação prevista para 2010, estimada em 5,05% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE.

O acréscimo na tarifa prejudicará especialmente as pessoas de menor renda, cerca de um terço da população, já que utilizam mais o transporte coletivo que o individual, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O transporte público representa 15% no Índice de Custo de Vida (IVC) dos paulistas. A proposta do aumento prevê o valor de R$ 600 milhões de repasse em subsídios às empresas de ônibus.



A autônoma Rosa Oliveira lamenta o acréscimo na tarifa para passagens metropolitanas


O plano orçamentário para 2011 do município já foi encaminhado para à Câmara dos vereadores, ontem (30), e aguarda aprovação do legislativo. A cidade terá uma verba recorde de 34,6 bilhões em 2011. O aumento representa 19,3% se comparado a 2010, em arrecadação de tributos, como IPTU (12%) ICMS (30%) e ITBI (100%).


Notícias relacionadas:
Kassab visita a Câmara Municipal na entrega proposta orçamentária para 2011- http://www.camara.sp.gov.br/cr0309_net/forms/frmNoticiaDetalhe.aspx?n=2230

domingo, 25 de abril de 2010

Pop Art invade São Paulo


A maior ex
posição de Andy Warhol da América Latina faz temporada na Estação Pinacoteca


Por Kennia Di Andrino





A maior exposição de Warhol já realizada na América Latina, aberta em março, segue na capital paulista até 26 de maio. No primeiro dia da mostra "Andy Warhol, Mr. América", a Estação Pinacoteca em São Paulo recebeu mais de 3 mil pessoas.

Em Bogotá e Buenos Aires, as filas eram permanentes durante toda a temporada. Mais de 250 mil prestigiaram as 169 criações do artista. Também pudera. Considerado “o mestre da pop art” Andy Warhol foi sarcástico, criativo e ousado.

Nos anos 60 reconstruiu através de pinturas, serigrafias, filmes e fotografias os mitos americanos da fama, poder, dinheiro e morte.

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Tudo junto e misturado

. Andy Warhol foi além da esfera da pintura. Interagiu na música empresariando a banda Velvet Underground; na fotografia produziu ensaios polêmicos e no cinema, criou experimentos como “Screen Testes”.

Isso tudo não seria um exagero? Para Herom Vargas, doutor em Comunicação e Semiótica não é exagero algum. Segundo Vargas, Andy Warhol conseguiu romper fronteiras entre as linguagens e soube utilizar uma obra dentro da outra. O especialista lembra das capas de disco da banda Velvet Underground e do símbolo dos Rollings Stones, ambas, criações de Warhol. “Ele soube criar trânsitos e estabelecer pontos entre as linguagens. Pode parecer simples, mas fazer isto com qualidade e consequência não é nada fácil” defende. A artista plástica Vera Lúcia Ribeiro Ricardo, vai além. “Um artista tem que explorar todas as possibilidades e formas de expressão. Assim é possível desenvolver o talento e criatividade”, ressalta.

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Pop Art para que te quero

A Pop Art é movimento surgido na Inglaterra na década de 1950. Entretanto, ganhou notoriedade e repercussão nos EUA a partir de 1960, com obras icônicas de Warhol: Marilyn Monroe (1967) e Campbell’s Soup (1969).

Warhol inovara a arte contemporânea, extinguindo a distinção entre arte erudita e comercial. Pôs em xeque o que era realmente obra de arte e o que era fabricado apenas para o consumo de massa. Introduziu conceitos da publicidade e da fama.

Sobre a superficialidade em que o mundo se encontava, o próprio artista classificou seus trabalhos como “Fácil e sem nenhuma reflexão”. Para Leslye Revely, mestre em Artes Cênicas e professora de História da Arte, o amricano fez de suas obras uma reprodução em série para “expor a repetição da qual somos sempre submetidos, como por exemplo, na publicidade”, destaca.

E com toda razão. Se nos anos 60 estas percepções eram singelas, hoje sem dúvida, elas se tornaram cada vez mais evidentes e violentas. Revely defende “Andy Warhol é um artista completo, pois teve a ideia da interdisciplinaridade em suas obras”.

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Entre a feiura e a beleza

“Não sou um crítico social, simplesmente uso estes objetos nas minhas pinturas. (...) Eu não estou tentando criticar os EUA de forma alguma, não estou tentando mostrar qualquer tipo de feiura”, dizia Warhol.

Feiura, aliás, não fazia parte de sua filosofia de vida. O garoto nascido em Pittsburgh era muito vaidoso. Quando se mudou para Nova York fazia questão de viver cercado de moda e das celebridades mais bonitas. Fez de sua galeria de arte o point dos famosos. Na Factory (fábrica) reunia amigos, artistas e poderosos.

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Artista multimídia

. Produtos consumidos no cotidiano dos americanos foram ilustrados por ele. Garrafas de Coca-cola, sucrilhos Kellog’s e sabão em pó Brillo. Che Guevara, Mao Tsé-Tung, Elvis PresleyMona Lisa não escaparam de versões em série e coloridas. e até “Foi genial mesclar artes plásticas com design visual e comercial”, completa Vera Ricardo .

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Dinheiro e fama, o que há de errado nisso?

A profética frase: "In the future everyone will be famous for fifteen minutes". (No futuro qualquer um será famoso por quinze minutos). Legitima a vontade, que antes considerada pejorativa. Hoje os quinze minutos e fama não é mais considerado um absurdo.

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Alguém aí discorda?

Discorda. Robert Hughes, crítico de arte e antigo cronista da revista Time, em entrevista a revista Veja de 25 de abril de 2007, é acido: “Warhol foi uma das pessoas mais chatas que já conheci, pos era do tipo que não tinha nada a dizer. Sua obra não me toca. Ele até produziu coisas relevantes no começo dos anos 60. Mas no geral, não tenho dúvidas de que é a reputação mais ridiculamente superestimada do século XX”.

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Morte

Aos 59 anos, teve de operar da vesícula. A operação correu bem, mas Andy Warhol morreu no dia seguinte. Sua morte foi súbita. Para quem o conhecia, o fato parecia ter sido previsto por ele. Dias antes Warhol participou de um desfile de moda como se eternizasse, como que por ironia, os seus 15 minutos de fama.


segunda-feira, 12 de abril de 2010

Entre um verde e outro

A discussão sobre o consumo consciente revela a vaidade dos setores relacionados, retarda o benefício ao consumidor final e atrapalha o meio ambiente

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No mês de março foi lançada a campanha da rede Carrefour para substituir as sacolas plásticas comuns, distribuídas em suas unidades, por sacolas biodegradáveis. O hipermercado quer atingir 100% das lojas em quatro anos. A notícia foi suficiente para abrir uma discussão sobre o consumo consciente na mídia, e para aquecer a justificativa dos setores engajados no assunto.

As sacolas biodegradáveis custam entre 10% a 15% a mais do que as comuns, o que desestimula muitas lojas varejistas (já que são as que mais distribuem ao consumidor) a adotá-las. Sem contar que faltam políticas públicas para incentivar desde o micro ao grande empresário a implantá-las no comércio.

Padronizar, antes de tudo

A Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (ABIEF) comemora o programa de certificação das sacolas plásticas dentro das Normas da ABNT. A padronização garante resistência e qualidade ao produto. Com apenas, uma unidade, por exemplo, é possível acomodar um volume de até 6 quilos.

Em 2007 o programa criado pela associação promove a conscientização e a redução do desperdício no varejo. Em três anos houve uma queda de 16,2% (Em 2007 o consumo no Brasil era de 17,9 bilhões de sacolinhas. Em 2008 caiu para 16,2 bi . E em 2009 para 15 bi).

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Fúria e isenção de culpa


Um editorial, feito pela Folha de S. Paulo em 6 de Março de 2010 (sobre a saudação à iniciativa do Carrefour), causou perda de compostura da ABIEF. No site, uma carta assinada pelo presidente, Alfredo Schmitt, consta: "É um conceito errôneo classificar as sacolas plásticas como lixo, pois estas são recicláveis". E ironizou: “se há sacolas flutuando em algum rio, é porque alguém fez o descarte de modo inadequado”.

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Como promoção para o correto fim das sacolas plásticas, a associação criou um hotsite com informações sobre os pontos de coleta e reciclagem das embalagens: http://www.sacolinhasplasticas.com.br/. Porém, o que a ABIEF não divulga é uma estimativa de quantas, das sacolas produzidas, são recicladas.


Sacolas oxibiodegrádeveis salvam o planeta?

Segundo o Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (PlastiVida) não. Estes materiais não se “biodegradam” (ou seja, não se decompõem por um processo natural), pois recebem um aditivo para acelerar o processo de degradação.

Eles afirmam que a decomposição não acontece em até seis meses, item requerido por normas técnicas nacionais e internacionais. Ao inicio da degradação, o material transforma-se em milhares de pedaços e não desaparecem. E preveem: "Os resíduos viram um pó que pode contaminar córregos, rios, represas, lagos e mares".

Com relação à campanha do Carrefour, o Instituto desafia a rede a adotar normas técnicas para garantir que a resistência das novas sacolas seja iguais as das sacolas comuns.

Onde entra o consumidor

As dificuldades não acabam por aí. Conforme a pesquisa “Consumidores conscientes - o que pensam e como agem” do Instituto Akatu, uma parcela significativa do público pode deixar de considerar impactos sócio/ambientas, no momento de decisão da compra, se houver preço mais elevado ou falta de informações do produto.

A assistente comercial, Fernanda Macedo, busca comprar produtos responsáveis desde que não tenha um preço muito elevado com relação aos demais. “Não dá pra pagar muito acima do valor médio”, desabafa. “Claro que prefiro, ao comprar refrigerante, por exemplo, adquirir embalagens retornáveis do que as de plástico”, completa.


Consumidora na busca de produtos responsáveis ecologicamente, mas que não agridam ao bolso.


É difícil assim?


O Instituto Akatu ainda revela que a consciência não necessariamente corresponde ao comportamento. Ou seja, há uma maior a tendência do público em ter as opiniões esperadas de um consumidor consciente, do que efetivamente adotar as práticas correspondentes no seu dia-a-dia.

É como, por exemplo, se perguntarmos aos nossos colegas, de alguma forma, se eles preferem produtos ecologicamente corretos e se esperam que as empresas sejam mais responsáveis. Provavelmente a maioria responderá que sim. Mas se perguntar quantos deles fazem a separação dos materiais recicláveis em casa para coleta seletiva, provavelmente a resposta será contrária.

Enquanto isso

Talvez esta consciência verde ainda esteja engatinhando. Mas a questão do descarte do lixo já é bem antiga. Portanto, o que nos resta fazer?

Enquanto as sacolas biodegradáveis não invadem o comércio, muitas redes varejistas vendem sacolas retornáveis entre R$ 3,99 a R$7,99. O material é lavável, resistente e normalmente tem um design atraente. Aproveite a deixa para usar uma dessas sacolas retornáveis nas próximas compras, dê o fim correto a cada material, e sempre que possível, prefira os bons produtos: para natureza e para o seu bolso.

domingo, 28 de março de 2010

ÚLTIMAS NOTÍCIAS - CÃO DO IPIRANGA



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